Microcefalia associada a zika é maior entre negros, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

16 de setembro, 2017

Oito de cada dez bebês nascidos com microcefalia e outras alterações cerebrais ligadas ao vírus da zika são filhos de mulheres negras (pretas e pardas, pela nomenclatura oficial), de acordo com dados do Ministério da Saúde.

(Jornal de Brasília, 16/09/2017 – acesse no site de origem)

A informação foi divulgada em reportagem de Fabiano Maisonnave, da Folha de São Paulo, ontem, sexta-feira (15).

Os dados foram obtidos e interpretados pela Folha via Lei de Acesso à Informação e se referem a 44,2% das 8.703 notificações feitas pelos Estados ao governo federal até 23 de julho –na maioria, o quesito cor/raça não foi preenchido.

No Nordeste, região com maior incidência, o percentual mais alto é do Ceará –93,9% das mães de bebês com má-formação ligada ao zika são negras. Pelo Censo 2010 do IBGE, pretos e pardos somam 66,4% da população do Estado. No país, representam pouco mais de metade.

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