Mulheres apoiam nota de Dilma em crítica à sórdida capa de Veja sobre Marisa

15 de maio, 2017

Texto assinado por diversas mulheres do meio político, além de ativistas e entidades, entre elas a ex-ministra Eleonora Menicucci, diz que as “mulheres comprometidas com a tolerância zero contra qualquer forma de violência de gênero” apoiam a nota divulgada pela presidente deposta Dilma Rousseff, que condena “o jornalismo desqualificado e grotesco” da revista Veja; “A revista Veja desta semana julga ser necessário ferir sua memória, atingindo tudo o que ela mais amou”, diz a carta; leia a íntegra.

(Brasil 247, 15/05/2017 – Acesse o site de  origem)


247 – Um carta assinada por diversas mulheres do meio político, além de ativistas e entidades, diz que as “mulheres comprometidas com a tolerância zero contra qualquer forma de violência de gênero” apoiam a nota divulgada pela presidente deposta Dilma Rousseff, que condena a capa da revista Veja sobre Marisa Letícia.

Na nota, Dilma afirma que “o Brasil não merece esse jornalismo desqualificado e grotesco” e que a publicação não respeitou a ex-primeira-dama enquanto viva, nem depois de morta.

“A revista Veja desta semana julga ser necessário ferir sua memória, atingindo tudo o que ela mais amou”, diz a carta das mulheres, destacando Marisa como “uma das mais queridas figuras da história recente de nosso País”.

Leia abaixo a íntegra:

Mulheres apoiam a nota de Dilma Rousseff: “Veja ataca covardemente Marisa Letícia”

Nós, mulheres comprometidas com a tolerância zero contra qualquer forma de violência de gênero, com a luta pela democracia e a volta do estado de Direito Democrático em nosso país, apoiamos a nota que a Presidenta eleita e reeleita no Brasil, como a primeira mulher a governar o Brasil, soltou hoje – dia 13/05/17 em repúdio a Revista Veja e em solidariedade ‘a Dona Marisa Letícia Lula da Silva, outra grande e guerreira mulher brasileira.

Uma das mais queridas figuras da história recente de nosso País, Marisa Letícia Lula da Silva faleceu em fevereiro, vítima de um persistente e injusto ataque. Feriram a ela, ao seu companheiro de vida, seus filhos, enfim, a toda a família. Uma mulher que amava seu País e tinha profundo compromisso com o povo brasileiro. Agora, mesmo depois de sua morte, continua sendo alvo da mais cruel perseguição pela mídia.

Não foi suficiente a devassa sofrida em seu lar, vasculhado por policiais, na vida privada invadida, na pressão sobre filhos e netos. Não bastaram os grampos injustificados e as acusações sem provas que corroeram sua saúde.

A revista Veja, desta semana, julga ser necessário ferir sua memória, atingindo tudo o que ela mais amou. Essa campanha perversa e sórdida de destruição da imagem do ex-presidente Lula usa do que há de pior no jornalismo para levantar as mais perversas calúnias e falsidades.

O Brasil não merece esse jornalismo desqualificado e grotesco. Se não a respeitaram em vida que a respeitem depois de morta.

Assinam:
Secretaria Nacional de Mulheres da CUT Nacional;Secretaria Nacional de Mulheres do PT,
Partida Feminista do PR
Eleonora Menicucci, Tereza Campelo, Nilma Gomes, Miriam Belchior, Ines Magalhães, Gleisi Hoffman, Fatima Bezerra, Maria do Rosãrio, Benedita da Silva, Iriny Lopes, Denise Mota Dau, Carmem Foro, Francy Guedes, Guiomar Lopes, Maria Celeste Martins, Ludmila Mafra,Ana Maria Costa ,Antonia de Araújo, Juliana Cardoso, Juliana Bemfica, Monica Lima, Betania Ãvila. Associação Ciranda das Mulheres de Feira de Santana, Andrea Esmeralda, Debora Lann, Maria Eugênia Castilho, Elisabete Cruz, Virginia Barrel, Lucia Reali, Claudia Dutra, Ana Paula Duarte, Terezinha Gonçalves, Juliana Bueno, Linda Goulart, Raimunda Damascena, Rosa de Lourdes Santos, Simone Schaffer, entre outras 300 mulheres

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