ONU-Mulheres quer mais participação feminina na agenda de paz

12 de outubro, 2015

(Rádio ONU, 12/10/2015) Conselho de Segurança vai revisar resolução 1325 que reconheceu pela primeira vez, em 2000, o papel da igualdade de gênero e liderança das mulheres na paz e segurança internacionais.

A diretora-executiva da ONU-Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, pediu maior participação feminina na liderança de negociações de paz e segurança no mundo.

A declaração foi feita no momento em que o Conselho de Segurança comemora o aniversário de 15 anos da resolução 1325, que reconheceu pela primeira vez, o papel da igualdade de gênero e liderança das mulheres na paz e segurança internacionais.

Revisão

Uma pesquisa global mostrou que a paz perdura quando as mulheres participam de forma significativa das negociações e os países são mais resilientes em face a conflitos e extremismo quando a igualdade de gêneros tem prioridade.

A revisão da resolução pelo Conselho de Segurança acontece esta terça-feira, justamente quando o mundo está às voltas com o aumento do extremismo violento que coloca a submissão da mulher como centro de sua ideologia e tática de guerra.

Segundo a ONU, a violência e os conflitos globais custam mais de US$ 14 trilhões de dólares ao planeta.

Participação

Em 2014, 88% de todos os processos de paz com participação da ONU envolveram mulheres. Isso significa um aumento de 50% em relação a 2011.

Antes da aprovação da resolução 1325, apenas 11% dos acordos de paz faziam referência a mulheres ou ao gênero. Desde então, esse índice subiu para 27%.

Apesar do avanço, o resultado mostra que quase 75% dos acordos de paz fechados nos últimos 15 anos não fizeram qualquer menção às mulheres.

A chefe da agência da ONU afirmou que “os resultados mostram que sem qualquer dúvida as mulheres precisam participar totalmente nas negociações de paz”.

Edgard Júnior

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