Viva Maria: Mulheres negras ocupam Flip e mostram a força da sua escrita

25 de julho, 2017

Em memória, hoje é dia de lembrar Tereza de Benguela, liderança negra brasileira que representa o 25 de julho, Dia Internacional das Mulheres Afro-Latino-Americanas e Caribenhas, no Brasil, como um símbolo de resistência.

(Radioagência Nacional, 25/07/2017 – acesse no site de origem)

Tereza de Benguela era líder do Quilombo Quariterê no Mato Grosso no século XVIII e nos dias de hoje sua voz e presença permanecem vivas no canto das quilombolas e no  lamento da quebradeira quilombola Maria Antonia expresso na dor de quem viveu a escravidão e a perversidade dos senhores que colocavam guizos no pescoço de sua avó para que ela não fugisse da senzala.

Lembrar da escravidão através do canto de Maria Antonia é visitar uma das páginas mais tristes da nossa história. Por isso, Viva Maria faz questão de aproveitar este 25 de julho para estimular a luta contra todas as formas de violência, de preconceito e discriminação.

Do canto triste de Maria Antonia à exaltação de uma literatura negra que ressignifica nossa identidade cultural, nós vamos conversar com a doutora Fernanda Felisberto, professora do Departamento de Letras da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutora pelo Programa de Literatura Comparada da UERJ, área de pesquisa literária.

É ela quem vai nos ajudar a homenagear as escritoras negras como Conceição Evaristo que, a partir de amanhã (26) estarão participando de uma Festa Literária de Paraty (Flip), finalmente mais negra e feminina.

Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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