‘Em uma sociedade machista, não existe nude 100% seguro’, diz antropóloga

18 de outubro, 2021

(Universa| 19/10/2021 / Por Marcelle Souza)

A produção de nudes femininos muitas vezes envolve um desejo de conhecer melhor o próprio corpo e um exercício de autoestima. O que começa como uma forma de prazer, no entanto, pode se tornar um pesadelo quando o companheiro rompe o combinado, vaza as fotos e destrói a vida de uma mulher.

É sobre essa ambiguidade, a linha tênue que envolve a produção e o compartilhamento de nudes, que a antropóloga Beatriz Accioly escreve no livro “Caiu na Net: Nudes e Exposição de Mulheres na Internet”, que acaba de ser lançado pela editora Telha.

Doutora e mestra em Antropologia Social pela USP (Universidade de São Paulo), Accioly é coordenadora de Pesquisa e Impacto do Instituto Avon. Ela é ainda autora do livro “A Lei nas Entrelinhas: a Lei Maria da Penha e o Trabalho Policial” (Ed. Unifesp, 2018) e coautora de “Diferentes, não Desiguais: a Questão de Gênero na Escola” (Reviravolta, 2016).

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