O que acompanhantes podem fazer para evitar violência obstétrica no parto?

25 de janeiro, 2022

(Universa – UOL | 25/01/2022 | Por Rute Pina)

Após o episódio de violência obstétrica vivido em seu parto, a influenciadora e empresária Shantal Verdelho teve que se pronunciar nas redes sociais para pedir fim aos ataques ao marido. Mateus Verdelho, que acompanhava o nascimento da filha do casal, foi criticado por não ter feito uma intervenção no momento das agressões. “Ele estava em situação de vulnerabilidade tanto quanto eu. A vida e saúde da esposa e da filha estavam nas mãos do médico. Ia fazer o quê? Brigar?”, publicou Shantal.

De fato, quem acompanha uma mulher na hora do parto — seja marido, companheira, mãe, irmã ou qualquer outra pessoa de confiança da gestante — também está em situação de pressão e nervosismo e pode ter dúvidas sobre como agir para evitar violência obstétrica. Em casos como o de Shantal, o que poderia ser feito?

Para responder a essa questão, Universa conversou com a obstetriz Flavia Estevan, da equipe do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, de São Paulo. Segundo ela, se o acompanhante testemunha a agressão, ele pode intervir e pedir a troca da equipe médica que faz a assistência à gestante.

“Nesses casos, a equipe de enfermagem do próprio hospital pode ser chamada e o acompanhante pode fazer uma denúncia, chamar a atenção para aquela situação e dizer que você quer outra equipe porque a atual está incapacitada e exercendo violência”, orienta a obstetriz.

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