‘Perdi útero e filha’: por que violência obstétrica tem que virar lei

02 de maio, 2022

(Universa | 30/04/2022 | Por Luiza Souto)

Em novembro próximo fará 20 anos que uma jovem grávida de seis meses, moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, perdeu a filha e a vida após uma sucessão de erros durante seu atendimento, num hospital público da região. As violências as quais Alyne Pimentel, 28, sofreu foram tão graves que em 2011 o país foi condenado por um Comitê ligado à ONU (Organização das Nações Unidas) a pagar o equivalente a R$ 131 mil à mãe da jovem, que deixou ainda uma menina de 5 anos.

Apesar da condenação, profissionais da saúde ainda se recusam a usar o termo violência obstétrica, enquanto descasos como esse seguem acontecendo, como o da vendedora Raquel da Silva Afonso, 40, que perdeu a filha e o útero durante o parto, e a enfermeira Cristiane Boukouvalas, 51, que além de ter passado por uma laqueadura sem sua permissão viu o filho sofrer paralisia cerebral em decorrência do mau atendimento. Por essas razões, juristas defendem a inclusão do termo violência obstétrica no código penal.

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