Frente pela legalização do aborto lança nota pela vida das mulheres, por justiça reprodutiva e em defesa da democracia

Manifesto da Campanha Vote em Quem Defende a Vida e a Dignidade das Mulheres, Meninas e Pessoas que Gestam

28 de setembro, 2022

Documento destaca dia de luta pela descriminalização do aborto (28 de setembro) e defende candidaturas compromissadas com os direitos das mulheres

Às vésperas das eleições e no marco do Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização do Aborto (28 de setembro), a Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto reafirma o compromisso com a luta pela legalização e descriminalização do aborto. Em nota, a frente destaca que sem direito ao aborto não haverá democracia, nem Justiça reprodutiva.

“O contexto eleitoral em 2022 é o cenário do acirramento da disputa entre um projeto de democracia que fortaleça e irradie justiça e direitos para toda a população pobre, perseguida e humilhada no País e, de outro lado, o projeto que disputa a reeleição para aprofundar o autoritarismo, o fundamentalismo e o terror neoliberal que tem determinado no Brasil quem são os corpos que podem viver e os que devem morrer”, ressalta o manifesto.

A Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto quer fortalecer o voto em candidaturas que defendem publicamente o direito ao aborto, assim como estejam comprometidas com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Para o movimento, a criminalização do aborto não impede que ele seja realizado, apenas impede que seja feito de forma segura, impondo sofrimentos e às vezes mortes que poderiam ser evitadas.

“As mulheres e pessoas que gestam, negras, indígenas e empobrecidas são as mais afetadas por essa política, seja porque a população negra é o principal alvo do direito penal, seja pela violência racista que atinge as pessoas negras e indígenas que procuram os serviços de saúde e segurança, ou pela falta de recursos para realizar o aborto de forma clandestina, mas segura”, afirma Joluzia Batista, que integra a Articulação de Mulheres Brasileiras.

Na semana passada, a frente lançou o manifesto e campanha “Vote em Quem Defende a Vida e a Dignidade das Mulheres, Meninas e Pessoas que Gestam”. Cerca de 50 candidaturas já assinaram o manifesto.

Link para a nota 28 de setembro PELA VIDA DAS MULHERES, POR JUSTIÇA REPRODUTIVA, EM DEFESA DA DEMOCRACIA!
https://docs.google.com/document/d/1y3AH1zfN5dBNM-i87hLmcyrosQb_eKEP2jikPvuq7-I/edit?usp=sharing

Link para o manifesto “Vote em Quem Defende a Vida e a Dignidade das Mulheres, Meninas e Pessoas que Gestam”
https://frentelegalizacaoaborto.files.wordpress.com/2022/09/fnpla_manifesto2022.pdf

Link para a assinatura do manifesto
https://form.jotform.com/22261631367765

Saiba mais

A Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto é composta por 59 organizações entre 17 frentes estaduais, movimentos e organizações feministas.

O 28 de setembro, Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização do Aborto, foi instituído no 5° Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, realizado na Argentina, na década de 1990.

Dos cerca de 55 milhões de abortos que ocorreram no mundo entre 2010 e 2014, estima-se que 45% foram realizados de forma insegura, isto é, por pessoas sem as habilidades necessárias e sem as condições médicas mínimas. Os dados são do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

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