Voto em feministas negras, indígenas e trans pode revolucionar Câmara e Assembleias

Rio de Janeiro – Feira de capacitação em artesanato Rio Artes Manuais, no Centro de Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

30 de setembro, 2022 Jornalistas Livres

(/Jornalistas Livres) Hoje, na Câmara dos Deputados, 77 cadeiras são de mulheres, enquanto 436 permanecem nas mãos dos homens. No Brasil de limites continentais, apenas 161 deputadas transitam nas 26 Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal – isto é de uma pobreza fenomenal, algo que não se vê nem em países de regimes mais fechados. De que adiantaria sermos 51,8% da população e quase 53% dos eleitores se, fechadas as urnas no próximo domingo, o cenário político no parlamento permanecer como nos tempos da instalação da República?

Como entendem todos que defendem a paz, Lula deve ser eleito para pôr fim à política da morte e do atraso. Os mesmo brasileiros precisam igualmente entender que se não houver profunda mudança no Legislativo, Lula não avançará, os governadores não darão passos decisivos no caminho da igualdade e da justiça. E nós, mulheres, nada seremos. Lacramos já, com uma grande revolução, elegendo um ensurdecedor número de feministas, ou nossa sina se confirmará, com o feminicídio banqueteando no sangue das brasileiras. Pela milionésima vez, vão reiterar que a mulher pertence ao macho por mais que ela levante o nariz, banque a casa, eduque os filhos e ao mesmo tempo arraste nos dentes a indústria nacional, o comércio, os serviços, a sala de aula, a enfermaria dos hospitais, a lavoura, a pesca artesanal, a ciência ou a operação de máquinas pesadas na construção civil.

Acesse a matéria completa no site de origem.

Nossas Pesquisas de Opinião

Nossas Pesquisas de opinião

Ver todas
Veja mais pesquisas