Brasil não tem protocolo espanhol que foi essencial em caso Daniel Alves

30 de janeiro, 2023 Uol Por Talyta Vespa e Thiago Arantes

A reação rápida dos funcionários da discoteca Sutton, a chegada da polícia ao local, a retirada da mulher de 23 anos em uma ambulância e os exames de corpo de delito em um hospital. Os procedimentos realizados na noite de 30 de dezembro em Barcelona, no caso em que Daniel Alves é acusado, fazem parte de um protocolo que tem como objetivo prevenir e combater episódios de agressão sexual. Criado em 2018, em Barcelona, o “No Callem” (“Não nos calaremos”, em português) é um protocolo de ações seguido atualmente por 25 discotecas da cidade, além de oito festivais de música e seis espaços de eventos. A iniciativa inclui o treinamento de funcionários e uma lista do que deve ser feito caso seja comunicado um caso:

A prioridade dos funcionários será acompanhar e atender a denunciante sem nenhum tipo de preconceito machista e respeitando suas decisões; Os funcionários levarão a denunciante para um lugar tranquilo e procurarão amigos(as) que estejam no local e que possam ficar com ela. A denunciante será informada sobre quais são os recursos disponíveis (polícia, serviços sociais, atendimento médico). Depois que a denunciante decidir o que quer fazer, os funcionários entrarão em contato com os serviços necessários; Caso a denunciante decida ir a um desses locais, a casa noturna colocará à disposição um serviço de táxi que tem convênio com o protocolo.

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