Deputadas e ministra indígenas são resultado de anos de luta coletiva, por Márcia Wayna Kambeba

2ª Marcha das Mulheres Indígenas – Brasília (DF) “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”. Fotos: Ana Pessoa/ Mídia Ninja

2ª Marcha das Mulheres Indígenas – Brasília (DF) “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”. Fotos: Ana Pessoa/ Mídia Ninja

19 de abril, 2023 Ecoa/Uol Por Márcia Wayna Kambeba

A trajetória dos povos indígenas no Brasil sempre foi marcada por lutas, conflitos e resistências pela manutenção de seus territórios, sua cultura, ensinos e saberes ancestrais transmitidos pela oralidade de geração a geração. Por anos, muitos povos silenciaram como estratégia de sobrevivência mas com o passar dos tempos foram emergindo, como quem emerge do rio, e reivindicando seus territórios e reconfigurando suas vivências em um novo cenário, novo século agora o XXI e passaram a se organizar em associações, federações para melhor lutar por seus direitos socio/políticos/culturais, pois sem o território não se pode continuar o legado deixado por nossos ancestrais.

Indígenas: entraves para o “progresso”? O olhar lançado aos povos originários sempre foi de ‘entrave’. Por isso, eles eram expulsos de seus territórios — quando não eram mortos pelos invasores. Reduzidos, os povos indígenas se organizaram em movimentos nacionais, estaduais e municipais para lutar por políticas públicas num tempo em que continuam a ser vistos como atraso para o progresso e o crescimento demográfico das cidades.

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