A crise econômica internacional e os (possíveis) impactos sobre a vida das mulheres – SPM, IPEA, IBGE e OIT, 2009

20 de agosto, 2009

Brasília - A representante da Secrataria Especial para as Mulheres, Lourdes Bandeira, dá entrevista coletiva para apresentar estudo inédito sobre a crise internacional e os impactos na vida das mulheres, entre a diretora do escritório da OIT na Brasil, Laís Abramo, e a representante do Instituto de Pesquisa Econîomica Aplicada, Natália Fontoura Foto: Marcello Casal JR/ABr

De setembro de 2008 a abril de 2009 o mercado de trabalho formal no Brasil passou por um processo de feminização e precarização. Esta é uma das conclusões do estudo divulgado no início de julho, realizado no âmbito do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, uma iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM).

Em parceria com outras instituições públicas e organismos internacionais e organizações da sociedade civil, como IPEA, IBGE, OIT e UFF, formaram um grupo de trabalho para monitorar e avaliar os eventuais impactos da crise econômica global sobre a vida das mulheres brasileiras.

A proposta é divulgar mensalmente indicadores sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho, formal e informal, taxas de desemprego e renda, apresentando, sempre que possível, dados desagregados por raça/cor, idade e escolaridade.

Nesta primeira análise divulgada pelo grupo de trabalho (GT) do Observatório, “a suspeita é de que, ainda que neste primeiro momento a crise tenha impactado mais fortemente os homens, em um momento seguinte, a crise tenderia a se espalhar também para os setores do comércio e serviços, bem como para o do emprego doméstico, esse sim de forte presença feminina. Assim, as mulheres seriam afetadas mais fortemente neste momento.”

Conheça o estudo.

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