Lançamento do projeto `Flores Vermelhas` reúne em São Paulo diferentes atores na luta contra à aids

18 de março, 2014

(Agência AIDS, 18/03/2014) Jornalistas, ativistas, gestores e artistas prestigiaram na noite dessa segunda-feira (17), no Cine Sesc, em São Paulo, o lançamento do projeto `Flores Vermelhas’, que marca os 13 anos do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas. O projeto é composto de livro e documentário sobre mulheres vivendo com HIV em todo o Brasil. O livro conta a história do movimento e tem ilustrações belíssimas, baseadas em oficinas das Cidadãs. O documentário traz depoimentos de 17 mulheres que vivem com o vírus HIV.

Os convidados foram recebidos pelas protagonistas e tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais a história de cada uma delas. Antes do filme, a jornalista Roseli Tardelli comandou uma espécie de mesa de abertura. Ela convidou ao palco algumas lideranças que falaram sobre a importância deste movimento de mulheres na luta contra à aids, o preconceito e a discriminação. O presidente do Grupo de Incentivo à Vida, Cláudio Pereira, e o presidente do Fórum de ONGs/Aids de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, parabenizaram a iniciativa das Cidadãs. “Nós do GIV temos orgulho de sempre ter estado ao lado delas. Desejamos sucesso”, diz Cláudio.

Rodrigo acredita que o diferencial neste movimento é o protagonismo. “Elas trabalham contra o estigma e o preconceito o tempo inteiro”.

Já a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna, lembrou o quanto essas Cidadãs são essenciais na luta contra aids. “Vocês têm muita importância na construção de políticas públicas. Olho para todas e me lembro de tantas outras mulheres. Ainda temos tanto o que fazer”, disse.

A ativista Nair Brito – uma das idealizadoras do Flores Vermelhas – representou o grupo e recordou algumas conquistas e desafios deste movimento .”Hoje é um dia especial, só foi possível chegarmos vivas e quase perto da cura, porque acreditamos que era possível. Estava vendo aquela moça do BBB dizer que todas nós temos de morrer (leia mais). Eu não quero morrer, tenho tanto a viver. Ai como eu quero a cura, quero tanto…”, disse emocionada.

A médica Eliana Battaggia Gutierrez, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, também marcou presença no lançamento. Ela destacou que “essas mulheres nos remetem para questões que vão além do HIV. A luta delas é pela alegria da vida.”

Assim que terminou o filme – que tem duração de 18 minutos, as Cidadãs protagonistas participaram de um debate com a plateia e autografaram os livros.

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