“Declaração de Brasília” marca encerramento de conferência internacional sobre mulheres rurais

12 de novembro, 2014

(MDA, 12/11/2014) Terminou nesta quarta-feira (12) a primeira Conferência sobre Mulheres Rurais da América Latina e Caribe, em Brasília (DF). O evento contou com a representação de 25 países da região e originou a Declaração de Brasília – documento de referência para as principais ações voltadas às mulheres do campo, que leva em consideração, entre outras questões, a soberania alimentar e nutricional, a autonomia econômica, a igualdade de gêneros e a garantia de uma vida livre de violência.

Segundo a diretora de Políticas para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DPMR/MDA), Karla Hora, esse é um momento importante, que representa o esforço comum das trabalhadoras rurais e governos. “Esse documento é uma síntese das ações, debates, agendas, demandas, sonhos e perspectivas que foram construídas ao longo de dois anos. Ele reconhece a importância das políticas públicas voltadas para as mulheres rurais”, ressaltou.

A secretária executiva da Secretaria de Políticas Para as Mulheres da Presidência da República, Lourdes Bandeira, se referiu a conferência como um exemplo de articulação para o bem estar das mulheres rurais. “A Declaração de Brasília é resultado do compromisso da inclusão das mulheres, da autonomia, dos direitos do público feminino. Essas mulheres acumulam uma múltipla jornada: são responsáveis pelo trabalho no campo, pelo cuidado com a casa e pela participação política. Por isso é tão importante que elas tenham visibilidade”, salientou.

Compromissos

Para a vice-ministra de Agricultura e Pecuária da Costa Rica e vice-presidente pro tempore da Celac, Gina Paniagua, a declaração foi considerada por todos um avanço na efetivação de políticas para as trabalhadoras do campo. “Temos um grande desafio pela frente, o de passar do diálogo para ações concretas”, afirmou. Segundo ela, durante a Reunião Ministerial da Celac, realizada nessa terça-feira (11), foram aprovados e adotados documentos que também propõem ações de empoderamento e igualdade às mulheres.

Já o ministro da Agricultura de Granada, Roland Bhola, elogiou o esforço das agricultoras. “As mulheres são as provedoras e meu desejo é que elas continuem produzindo e reproduzindo em nossas nações.”

No evento, estiveram presentes, além das participantes da Conferência, representantes da Reunião Ministerial sobre Agricultura da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) e das organizações que formaram o Fórum Latinoamericano e Caribenho dos Comitês Nacionais do Ano Internacional da Agricultura Familiar.

A Conferência sobre Mulheres Rurais da América Latina e Caribe no Ano Internacional da Agricultura Familiar foi promovida pelo Governo Federal em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf/Mercosul).

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