Grupo Matizes teme pela vida de lésbica espancada e presa pelos pais

16 de janeiro, 2015

(Cidade Verde, 16/01/2015) A presidente do Grupo Matizes, Marinalva Santana, demonstrou hoje (16) preocupação com a vida da jovem de 19 anos que foi mantida em cárcere privado pelos pais após saber que a filha era homossexual. Em entrevista ao Jornal do Piauí, ela disse que a garota, desde que foi resgatada, vive perambulando pela casa de amigos. A namorada dela e a família também foram ameaçadas.

“Elas correm risco de morte. A gente não tem como garantir de que isso vai ficar só na ameaça. Segundo o relato dela, o pai é muito violento. Isso é uma constante. A violência cresce em nosso estado”, destaca Marinalva.

Segundo a presidente da entidade, os pais poderiam ser enquadrados na Lei Maria da Penha. “Se a legislação fosse observada, nesse caso deveria ter uma medida protetiva. Pode ser pedida nesse caso a aplicação da Lei Maria da Penha”, afirma.

Ainda segundo o Matizes, o ideal é que a família não destratasse, e nem praticasse tamanha violência contra a garota. “A gente torce que os pais repensem as atitudes e tenham comportamento diferente. Por enquanto, ela está vivendo como uma fugitiva do estado, que deveria garantir um abrigo. Cada dia ela vive na casa de um amigo”, disse, ressaltando que, de concreto até agora, o atendimento psicossocial à vítima.

Os pais da garota serão ouvidos na semana que vem pelo delegado Emir Maia, da Delegacia de Repressão às Condutas Discriminatórias de Teresina.

Hérlon Moraes

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