Mulheres representam 61% do funcionalismo público do Distrito Federal

03 de março, 2015

(Correio Braziliense, 03/03/2015) O índice deve-se, em grande parte, à presença de mulheres na Secretaria de Educação, a maioria em sala de aula

O contingente de 66.888 mulheres deixa o funcionalismo público do DF bem feminino. Elas representam 61,54% entre os servidores. O índice deve-se, em grande parte, à presença de mulheres na Secretaria de Educação, a maioria em sala de aula. A professora Juliana Vieira de Freitas Galeazzi, 35 anos, faz parte desse número. Há 17 anos na SEDF, Juliana é formada em pedagogia, com as três habilitações do curso e pós-graduação em psicomotricidade.

Juliana tinha o sonho de ser professora desde criança e, apesar da melhor estrutura do ensino privado, nunca considerou trabalhar em escolas particulares. “Eu me identifico mais com o público. A escola pública tem um poder de transformação social e dá mais autonomia pedagógica para os professores”, justifica. Apesar da preferência pelo tipo de trabalho, Juliana enxerga diversas formas nas quais o ensino público poderia melhorar. Ela afirma que a escola de hoje é a mesma em que ela estudou. “Parece que parou no tempo.” A professora afirma que falta um aproveitamento melhor das verbas disponíveis.

Embora as mulheres sejam maioria, quando o assunto são os cargos de chefia, os homens aparecem mais. Nos cargos de natureza política, com remunerações acima de R$ 14 mil, por exemplo, os homens somam 98,9%, são 887 profissionais do sexo masculino para nove mulheres. “As mulheres estão participando mais do mercado de trabalho. No concurso público, elas ainda podem ganhar como os homens, mas, quando entra chefia, o DF repercute uma cultura nacional”, diz Débora Barem. Granjeiro rebate as críticas e afirma que, embora ainda haja diferenças, as mulheres no DF ocupam, proporcionalmente, mais posições de chefia do que no governo federal, por exemplo.

Flávia Maia e Ailim Cabral

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