Preconceito contra LGBTs interfere na escolha da carreira

06 de abril, 2015

(Bem Paraná, 06/04/2015) Estudo realizado com grupos LGTB mostra certa resistência do mercado com eles

No Brasil, cerca de 18 milhões de pessoas já se assumem LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). No entanto, a diversidade sexual e de gênero ainda guardam certo preconceito no mercado de trabalho. Uma pesquisa mostra que 40% dos entrevistados diz já ter sofrido discriminação por causa da orientação sexual. Ainda de acordo com a pesquisa, 61% dos depoentes declararam ter alta, ou média influência ao escolher uma vaga em determinada companhia com medo da empresa não aceitar sua orientação.

Os dados fazem parte do estudo da consultoria de engajamento Santo Caos (www.santocaos.com.br) em formato multimídia chamado Demitindo Preconceitos – Por que as empresas precisam sair do armário – http://www.demitindopreconceitos.com/ -, com 230 profissionais, entre 18 e 50 anos, de 14 estados brasileiros, provenientes de segmentos diversos, como Administração, Comunicação, Cinema, Design, Direito, Educação, Engenharia, Finanças, Marketing & Comunicação, TI. O levantamento contém mais de 70 horas de gravações.

Segundo Jean Soldatelli, sócio e diretor de comunicação da Santo Caos, um em cada quatro LGBT foi influenciado por sua orientação sexual na hora escolher a carreira com receio de preconceitos. “Em pleno século 21 é extremamente incompreensível que a pessoa mude a escolha da carreira por causa da orientação sexual. Alguns declaram, por exemplo, que o ambiente preconceituoso de certos segmentos considerados tradicionalmente machistas os acaba intimidando, e são fatores decisivos entre optar por uma profissão, ou outra. É algo irreal e que não pode mais existir”, afirma.

O executivo revela que o medo de exposição é tão grande que de um a cada três pessoas recusou-se a responder a entrevista. “Mais de um terço das pessoas que gostaríamos de ter entrevistado não quis se expor por medo da instituição que trabalha reconhecer sua orientação sexual e, por conta disso, sofrer algum tipo de represália, mesmo que psicológica”, comenta.

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