Seminário aponta importância de práticas plurais e respeito às diferenças para coibir a violência sexista

29 de maio, 2015

Especial reúne cobertura sobre as reflexões, debates e propostas do 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres

(Agência Patrícia Galvão, 29/05/2015) Governos, organismos internacionais, empresas, organizações da sociedade civil e do setor privado, instituições de ensino e pesquisa e indivíduos em todo o mundo precisam reconhecer que a violência contra mulheres e meninas é inaceitável e impede o pleno desenvolvimento societário global. Este é um dos passos fundamentais apontados pelos participantes do 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres, realizado nos dias 20 e 21 de maio em São Paulo, para tirar o problema da invisibilidade, enfrentar as estruturas discriminatórias e caminhar em direção a concepções e práticas mais plurais e respeitosas com a diferença.

O Seminário reuniu ativistas e especialistas – governamentais e não-governamentais – e profissionais de comunicação que compartilharam perspectivas diversas para o enfrentamento das múltiplas formas de violência contras as mulheres, que estão baseadas em sistemas de desigualdades que se retroalimentam, sobretudo em relação às questões de gênero, raça, etnia, classe, orientação sexual e identidade de gênero.

Realizado pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Vladimir Herzog no Sesc Pinheiros, em São Paulo, o evento reuniu mais de mil participantes vindos de diversas partes do Brasil e de países como México, Inglaterra, EUA, Argentina, Jamaica e Costa Rica. A ação foi feita em parceria com a Fundação Ford, Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e ONU Mulheres, com apoio do Sesc e patrocínio da Petrobras, Caixa, BNDES e Correios. Diante do sucesso da iniciativa, os organizadores planejam uma nova edição do Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres para 2017.

Dividido em quatro eixos temáticos (veja a programação), o Seminário reafirmou a importância da educação, das políticas de prevenção e de ações articuladas entre Estado e sociedade civil para enfrentar o fenômeno mundial das violações aos direitos humanos das mulheres, a partir do reconhecimento de que essa questão não tem uma causa simples e única, mas decorre de um sistema complexo e que exige esforços em múltiplas frentes para ser coibido.

A cobertura completa do evento pode ser acessada neste especial realizado pela Agência Patrícia Galvão.

Confira:

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> Seminário Internacional ressalta importância da mudança social para coibir violência sexista

> Maior parte das violências contra as mulheres acontece nas relações íntimas, aponta pesquisadora Lori Heise

> A importância de valorizar os diferentes marcadores para enfrentar a violência contra as mulheres

> Especialistas apontam necessidade de ações de prevenção junto aos jovens para enfrentar a violência

> O papel da mídia na superação da cultura de violência contra as mulheres

> Relatora dos direitos das mulheres na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA alerta para invisibilidade da violência institucional

> Institucionalização de políticas de gênero e formação: desafios no enfrentamento à violência contra as mulheres

Veja também: Em destaque na mídia: 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres

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