Movimento Mulher e Mídia reforça mobilização contra golpe

10 de dezembro, 2015

(Rede Brasil Atual, 10/12/2015) Coordenadora nacional das entidades negras e do Movimento Mulher e Mídia, Sandra Mariano, afirma que mulheres devem se unir contra as manobras do presidente da Câmara dos Deputados e apoiar Dilma

Movimentos sociais e sindicais irão às ruas na próxima quarta-feira (16) para manifestar apoio à presidenta Dilma Rousseff e pedir a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a coordenadora nacional das entidades negras e do Movimento Mulher e Mídia, Sandra Mariano, fala sobre a participação das mulheres na luta contra golpe. “Nossa luta é pela democracia e pelo desenvolvimento do Brasil.”

Sandra afirma que as mulheres devem se unir contra o presidente da Câmara e apoiar a presidenta da República. “Estamos vivendo no Brasil o que chamamos de dois pesos e duas medidas, já que temos um presidente da Câmara com vários processos, com pedido de afastamento, e ainda comandando o Conselho de Ética da forma como ele quer. As mulheres devem se unir contra isso, e contra aquilo o que ele está propondo: impedir a presidenta Dilma, que eleita pelo povo com mais de 54 milhões de votos de governar o Brasil.”

A coordenadora lembra da articulação feita pela oposição com a intenção de prejudicar Dilma. “Se formos voltar lá atrás, lembramos que a oposição disse que não deixaria a Dilma governar, e é isso que foi feito. A eleição de Cunha para a presidência da Câmara também foi uma manobra pensada pela oposição, que não aceitava mais um mandato da Dilma. E ele com todos os processos, ainda consegue manipular a Câmara, porque as pessoas estão nas mãos dele.”

A integrante do movimento de luta das mulheres também fala sobre as pautas conservadoras que foram à votação na Câmara. “A questão do estatuto do nascituro, o Plano Nacional de Educação, do qual foi retirado a questão de gêneros e racismo. Também o Estatuto da Família, que se fala que é só homem e mulher, mas hoje há uma mudança de paradigmas. Isso é um retrocesso que não podemos aceitar de jeito nenhum.”

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