28/01/2011 – Mulher chefia apenas 5% das grandes empresas (Folha)

28 de janeiro, 2011

(Folha de S. Paulo) Entre 100 maiores, 5 têm mulheres na presidência; em novembro de 2009, não havia nenhuma nessa posição no país
O levantamento foi feito a partir do ranking “Melhores & Maiores” da revista “Exame”.

Em muitos casos, as mulheres acabam desistindo dos postos mais altos por dificuldade em conciliar agenda profissional e vida pessoal.  Existe ainda a dificuldade das funcionárias em ser promovidas, já que a fatia feminina é maior nos cargos mais baixos.

De acordo com a consultoria, 9% dos diretores e vice-presidentes das companhias são mulheres; elas são cerca de 35% dos gerentes e 50% dos trainees e analistas.

Algumas poucas companhias têm políticas para retenção de mulheres na liderança -geralmente, grupos cujo negócio está mais voltado ao público feminino.


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Exterior
Nos EUA, a ocupação dos cargos é menos desigual nos níveis até diretoria, mas a presença feminina na presidência das grandes corporações segue baixa: 3%, de acordo com o Conselho das Mulheres Líderes Mundiais.

Leia matéria na íntegra:  Mulher chefia 5% das grandes empresas (Folha de S. Paulo – 28/01/2011)

(Folha de S. Paulo – 30/01/2011) Ainda poucas, editorial
Sobre o número de mulheres nos cargos mais altos das empresas brasileiras

Nas 450 maiores empresas do país, apenas 3% são chefiadas por mulheres
”Não há como não ver o peso do preconceito em tal desequilíbrio nas oportunidades de ascensão profissional. Provavelmente, a garantia teórica de direitos iguais para homens e mulheres pode até ser assegurada em seus aspectos fundamentais, sem que no plano mais subjetivo e individualizado das escolhas para postos de chefia um espírito igualitário se universalize com facilidade.”

Há no mundo 20 mulheres a frente dos governos de seus país
Eis um caso em que o mundo político, com todos os seus percalços e arcaísmos, parece até mostrar-se em maior avanço do que a esfera privada. Há no mundo 20 mulheres, entre as quais a brasileira Dilma Rousseff, à testa dos governos de seus países -algo como 10% do total. É pouco; mas só se pode esperar que a proporção contribua, com o tempo, e pelo exemplo positivo, a dissipar os preconceitos que persistem.

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