21/03/2011 – Um convite à ação, por Luiza Bairros (Folha)

21 de março, 2011

(Folha de S.Paulo) A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, assina artigo publicado na seção Tendências/Debates no âmbito do dia 21 de março, Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

“O dia 21 de março evoca o massacre ocorrido em Sharpeville, que vitimou dezenas de manifestantes que protestavam contra a lei do passe, limitadora da livre circulação da população negra na África do Sul, no ano de 1960.” 

“O episódio mobilizou a opinião pública mundial e, em 1966, em Brasília, os participantes de seminário promovido pela Organização das Nações Unidas escolheram o dia para ampliar a solidariedade internacional contra o apartheid.”

“Desde então, a data foi incorporada ao calendário do movimento negro do nosso país, que instava o Brasil a romper relações diplomáticas com o governo sul-africano.”

“Portanto, a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), em 21 de março de 2003, inspirou-se em embates históricos que sempre estimularam a luta por direitos de cidadania dos negros brasileiros.”


Ano Internacional dos Afrodescendentes

“Neste ano de 2011, em que se comemora oito anos de criação da Seppir e dez da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo (Durban), outra resolução da assembleia da ONU pode induzir grandes avanços na superação do racismo e das desigualdades raciais.”

“Trata-se do Ano Internacional dos Afrodescendentes, proclamado com o objetivo de fazer de 2011 um marco no desenvolvimento de ações efetivas, destinadas a assegurar que as populações de ascendência africana “possam gozar plenamente de direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos”.

Neste ano especial, a Seppir lança uma campanha intitulada “Igualdade racial é pra valer”, convocando empresas públicas e privadas, organizações não-governamentais, associações patronais e de trabalhadores, entre outros, a assumir a responsabilidade de fazer da inclusão uma prática permanente.

Aderir ao Ano Internacional dos Afrodescendentes com ações concretas implica vencer a inércia, assumir coletivamente responsabilidades, encontrando saídas para as desvantagens sociais resultantes de processos históricos, contribuindo para a construção de um país sem pobreza e desigualdades.

Acesse o artigo na íntegra: Um convite à ação, por Luiza Bairros (Folha de S.Paulo – 21/03/2011)

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