Feminista negra é vítima de racismo em supermercado de Brasília

30 de junho, 2016

(EBC Rádios, 30/06/2016) Como não bastasse a cultura do estupro e a naturalização da violência contra a mulher em nosso país, a intolerância racial se revela com nome, sobrenome, endereço fixo e categoria profissional. Sem medo do artigo 5º da Constituição Federal, que considera a prática do racismo crime inafiançável, imprescritível e sujeito à pena de reclusão, o preconceito de brancos contra negros, muitas vezes, se manifesta da forma mais odiosa.

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Aconteceu esta semana num supermercado de Brasília: a feminista negra Bete Braga, que integra o Movimento das Mulheres Negras, foi abordada por uma servidora pública do Ministério das Relações Exteriores, que se sentiu incomodada com o volume do cabelo de Bete. A feminista conta que foi ofendida de forma violenta.

O caso foi parar na polícia, mas enquanto o processo é encaminhado ao Judiciário, o Viva Maria reforça a importância da denúncia que Bete Braga levou até a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

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