Viva Maria: Ativista explica como alterações podem fragilizar Lei Maria da Penha

06 de julho, 2016

(Radioagência Nacional, 06/07/2016) Ela escapou duas vezes da morte. Levou um tiro à queima-roupa na coluna vertebral enquanto dormia. Depois de meses no hospital, de volta pra casa, já na cadeira de rodas, seu marido atentou de novo contra sua vida. Tentou eletrocutá-la com um “gato” que fez nos fios do chuveiro onde ela estava tomando banho.


Essa mulher lutou quase 20 anos para conseguir levar seu agressor aos tribunais. Conseguiu! Por isso se transformou na referência maior de nossa luta contra a violência doméstica, e seu nome virou lei! Nesta edição, o Viva Maria traz o depoimento da própria Maria da Penha contra a votação no plenário do Senado do PLC07/2016, que altera a Lei Maria da Penha. Conta ainda com a participação da ativista Conceição Amorim, da Articulação das Mulheres Brasileiras, reforçando o apelo contra as mudanças na lei.  Segundo ela, um dos motivos para barrar o texto são as novas regras que permitem que as medidas protetivas sejam decididas já nas delegacias onde a violência é denunciada: “isso vai vulnerabilizar a lei. a polícia não tem que fazer o papel do Judiciário”, afirmou.

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