Recife registra mortes de feto e recém-nascido por chikungunya

28 de julho, 2016

(Folha de S.Paulo, 28/07/2016) A Prefeitura do Recife registrou as mortes de um feto e de um recém-nascido cujas mães apresentaram sintomas de chikungunya durante a gestação. Eles não apresentavam sinais de má-formação.

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e o vírus da zika.

O feto, do sexo masculino, estava com 38 semanas de gestação e morreu em 15 de fevereiro. A febre chikungunya foi detectada em exame sorológico feito na mãe, que morava do bairro Arruda, na zona norte da capital pernambucana.

Ela teve os primeiros sintomas da febre no último trimestre da gravidez. A informação foi divulgada em junho.

O recém-nascido de apenas 15 dias, também menino, morreu em 4 de março. Ele nem chegou a sair do hospital após nascer, segundo a Secretaria de Saúde do Recife. A mãe também apresentou os sintomas da febre chikungunya durante o último trimestre de gestação.

Neste caso, a febre foi detectada em um exame sorológico realizado no próprio bebê. A família mora no bairro Estância, zona oeste da cidade.

A prefeitura registrou a morte ainda de outra criança, de um ano, também por chikungunya, e investiga ainda a morte de um menino de um mês e oito dias de vida.

A cidade tem 22,6 mil casos prováveis de arboviroses (dengue, zika e chikungunya) neste ano. No mesmo período do ano passado, foram 18 mil.

Foram 91 mortes suspeitas de arboviroses até agora em 2016, contra 13 no mesmo período em 2015 –e 30 mortes em todo o ano passado na capital pernambucana.

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