Protesto na Praia de Copacabana lembra a morte de 144 pessoas trans no país

29 de janeiro, 2017

Em fevereiro de 2016, a travesti conhecida por Cicarelli, 36 anos, foi morta de forma cruel em João Pessoa, com mais de 20 facadas, pedradas e ainda teve a orelha decepada em uma disputa de traficantes por um ponto de drogas na capital paraibana.

(Agência Brasil, 29/01/2017 – acesse no site de origem)

No Dia da Visibilidade Trans, comemorado hoje (29), Cicarelli foi uma das pessoas trans lembradas em uma manifestação na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Foram fincadas na areia 144 cruzes pretas, uma para cada transexual ou travesti mortas no ano passado por causa do preconceito, em todo o país, segundo levantamento da organização não governamental Rede Trans Brasil.

Leia mais: Ato em SP pede inserção de travestis e transexuais no mercado de trabalho (Agência Brasil, 28/01/2016)

O número, de acordo com a presidente da Rede Trans Brasil, Tathiane Araújo, faz do Brasil um dos campões de mortes de pessoas trans no mundo. Segundo ela, os assassinatos refletem a vulnerabilidade para onde essas pessoas são empurradas. A exclusão, explica, começa em casa, quando pais se recusam reconhecer a identidade de alguém que não se identifica com o sexo designado ao nascer, o que é o caso de pessoas trans.

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