Instalada comissão mista de combate à violência contra a mulher

10 de maio, 2017

Foi instalada nesta quarta-feira (10) a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, com a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2017/2018.

(Câmara dos Deputados, 10/05/2017 – Acesse o site de origem)

A deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) foi eleita presidente do colegiado, e a relatoria continuará com a deputada Luizianne Lins (PT-CE).

Elcione Barbalho, que já ocupou o cargo de procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados, destacou a importância de um espaço de debate para a causa feminina.

Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária. Dep. Elcione Barbalho (PMDB - PA)
A presidente, Elcione Barbalho

 

“Nós formamos a maioria da população, mas em nossas demandas ainda somos tratadas como minoria. Por isso, a importância desta comissão, pois aqui temos espaço garantido para debater e colocar na pauta do Congresso Nacional as ações de enfrentamento às agressões sofridas pelas mulheres”, disse.

A deputada também citou dados sobre violência, ressaltando que o Brasil é o quinto país mais violento contra as mulheres. Ela enfatizou as estatísticas especificas do seu estado, o Pará, no qual o índice de feminicídios supera a média nacional.

Relatório
Luizianne Lins apresentou um resumo do relatório de atividades realizadas pela comissão até agora e destacou as audiências públicas para debate e conscientização.

Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária. Dep. Luizianne Lins (PT - CE)
A relatora, Luizianne Lins

 

A deputada lembrou que a violência atinge principalmente as mulheres das camadas mais pobres, e que apesar de toda a informação e mudanças na legislação ainda há dificuldades para saber o tamanho real dessas ocorrências.

“Tudo o que falamos é do diagnóstico, do que a imprensa viu, do que as mulheres tiveram coragem de denunciar e abrir o processo. Mas a violência silenciosa, que não chega às estatísticas oficiais, ainda é uma coisa absolutamente majoritária em relação aos casos que chegam à esfera pública”, destacou.

A apresentação e discussão do relatório completo dos dados coletados pela comissão e pelo Observatório da Violência contra a Mulher foram adiadas para a próxima reunião do colegiado.

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