“Não podemos esperar 1º tapa, temos que reagir antes”, diz promotora sobre relacionamentos abusivos

04 de agosto, 2018

Gabriela Manssur alerta para a importância de se buscar ajuda ao primeiro sinal de violência doméstica

(Marie Claire, 04/08/2018 – acesse no site de origem)

A repercussão do caso da advogada Tatiane Spitzner, agredida pelo marido, Luís Felipe Manvailer, suspeito de sua morte, no Paraná, chamou a atenção para a necessidade das mulheres em buscar ajuda ao primeiro sinal de violência doméstica.

Segundo a promotora de Justiça e colunista de Marie Claire, Gabriela Manssur, a violência pode ser psicológica e, também, física.

“É importante reagir o quanto antes, buscando ajuda das pessoas, da família e das autoridades, porque numa briga, ou situação de violência, nunca se sabe qual é a real intenção do agressor, e muitas vezes isso pode terminar em feminicídio, como foi o caso da Tatiane”, ressalta ela.

Muitas delas, diz, não se enxergam como vítimas de violência psicológica, e tomam para si a responsabilidade de tentar salvar o relacionamento, mas quanto mais o tempo passa, mais grave se torna a situação.  “Em nenhum momento, porém, ela imagina que pode ser a próxima vítima”.

É preciso, portanto, prestar muita atenção nos sinais de relacionamentos abusivos e se proteger o quanto antes. “Não podemos esperar o primeiro tapa, temos que reagir antes, pois esse primeiro tapa pode ser fatal”, finaliza.

Thiago Baltazar

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