22/10/2011 – Proteção às mulheres não é excessiva e não deveria incomodar

22 de outubro, 2011

(Folha de S.Paulo) A senadora Marta Suplicy (PT-SP) usa seu espaço semanal no jornal Folha de S.Paulo para alertar para o importante papel das mulheres no desenvolvimento e no futuro da humanidade, aproveitando para criticar Danuza Leão, outra colunista do mesmo veículo, que acha que já há mulheres demais em cargos de poder no país. Leia a seguir trechos selecionados:

“A situação no mundo ainda é de enorme desigualdade e abusos, como pude ouvir, em viagem recente à ONU, e testemunho em meu país. Obviamente, vimos melhorando, ocupando cargos impensáveis há poucas décadas e temos até presidenta, o que já está provocando forte impacto na ascensão profissional das mulheres. Dilma tem feito esforço ímpar para nomear mulheres em todas as situações em que teve chance. Diferentemente de Danuza Leão, que, em “Falando de igualdade” (Cotidiano, 16/10), pede “menos” à presidenta, afirmando que “esse excesso de proteção é incômodo”, penso exatamente o contrário.”

“Querida Danuza, o “velho” não é “fazer discursos sobre as conquistas femininas”, mas ficar distante da realidade do quanto há ainda para fazer.
A humanidade terá outra oportunidade de sobrevivência quando as mulheres conseguirem avançar maciça e mais rapidamente do que nos séculos anteriores. A presidenta Dilma tem total consciência de que corre atrás do atraso, da importância das ações afirmativas e de que tem condições excepcionais para intervir eficazmente na ascensão e na melhoria da condição da mulher brasileira. Seja com ênfase em programas sociais que beneficiam especialmente a mulher, seja nomeando-as para ministérios ou para o Judiciário, seja trocando por aeromoças os atendentes do avião presidencial.”

Leia a coluna na íntegra: Danuza e Dilma, por Marta Suplicy (Folha de S.Paulo – 22/10/2011)

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