Mulheres perderam espaço na disputa por cargos majoritários em 2018, por Flávia Oliveira

29 de outubro, 2018

Com a confirmação da vitória de Fátima Bezerra (PT-RN), o país só terá uma governadora no período 2019-2022. Também no ciclo que chega ao fim em dezembro somente uma mulher, Suely Campos (PP-RR), assumiu um estado.

(O Globo, 29/10/2018 – acesse no site de origem)

Em 2014, três candidatas à Presidência – Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (então no PSD) e Luciana Genro (PSOL) somaram 67 milhões de votos no primeiro turno, segundo estudo do demógrafo José Eustáquio Alves. Este ano, Marina Silva (Rede) e Vera Lúcia (PSTU) somaram 1,2 milhão. Dessa vez, mulheres assumiram papéis secundários. Manuela D’Ávila (PCdoB), Ana Amélia (PP), Kátia Abreu (PDT) e Sonia Guajajara (PSOL) foram vice das chapas encabeçadas por homens.

Se perderam espaço na disputa por cargos majoritários, avançaram nas eleições proporcionais. Para o Senado, foram eleitas sete, tal como em 2010, quando também houve eleição para dois terços da casa. O país elegeu 77 deputadas federais, 26 a mais que há quatro anos.  No Distrito Federal, cinco dos oito eleitos são mulheres. As 247 mulheres eleitas senadoras, deputadas federais, estaduais e distritais, segundo a revista “Gênero e Número”, receberam 28 milhões de votos.

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