Comissão da Mulher apoia o lançamento de robô de inteligência artificial para combater a violência contra a mulher

18 de abril, 2019

Na próxima terça-feira, dia 23/04/2019 a Comissão de Defesa dos Direitos Mulher, realizará o lançamento do projeto Glória no Salão Nobre da Câmara dos deputados em Brasilia às 17h30.

(Ink Inspira, 18/04/2019 – acesse no site de origem)

A Glória é uma robô que, através da inteligência artificial, será capaz de interagir de forma envolvente e acessar mulheres vítimas de violência doméstica dentro de suas próprias casas, sem julgamentos, com o objetivo de tornar-se uma ferramenta imparcial, acessível, eletrônica, curiosa e representativa.

Por trás da idealização da Glória estão 5 empresas de notório saber em suas área de atuação, a Ink Inspira que é reconhecida mundialmente pela Gestão e Avaliação de Projetos Sociais, representada pelas sócias Carla Damião e Liziane Silva; a Seedin uma start up que desenvolve projetos de Inteligência artificial representada pelos sócios Carlos Milano, Wilson Cruz e Eduardo Schuch (atuantes no desenvolvimento do robô de IA mais conhecido do mundo, o Watson); a Qubo empresa especialista em análise de dados, dona da competição nacional Desafio de Dados, e que atua em projetos de alta complexidade no governo federal e bancos oficiais, representada pelo fundador Gustavo Guimarães; a BlockForce que é uma especialista em modelagem e implementação de blockchain, representada pelos sócios Andre Salem e Alexandre Brisolla; plataforma com foco no feminino e metodologia própria atuando para reconstrução de mulheres em situação de violência, Free Free, representada pela fundadora Yasmine Sterea e a idealizadora do Projeto, a Doutora Cristina Castro-Lucas que conseguiu unir essas empresas em prol do projeto, sendo responsável por fazer a Glória se tornar um sonho coletivo.

O requerimento a Comissão de Defesa dos Direitos Mulher, foi apresentado pela presidente da Comissão da Mulher, deputada federal Luísa Canziani (PTB-PR) e aprovado por unanimidade.

A robô Glória foi criada por meio de interfaces inteligentes e de autoaprendizagem a partir de um conjunto de algoritmos capazes de evoluir com interações em linguagem natural com o usuário. Através de experiências de interação de inteligência artificial, os usuários terão a possibilidade de vivenciar comportamentos e atitudes de uma pessoa real. A robô Glória entenderá os fatos abordados e identificará soluções para a quebra do ciclo de violência contra mulheres e meninas.

O projeto tem o objetivo de alcançar mais de 20 milhões de pessoas, além de gerar relatórios com segmentação por faixa etária, local, dados socioeconômicos e padrão de ocorrências. A plataforma também permite identificar, intervir, apoiar e educar na questão da violência contra meninas e mulheres.

“Precisamos fazer mais do que punir os agressores. E para impedir que esse tipo de crime aconteça, é importante saber como e quanto ele ocorre. Os relatórios poderão auxiliar o poder público na formação de políticas, projetos e ações para combater a violência contra a mulher”, afirma a presidente da Comissão e deputada federal Luísa Canziani.

Violência contra a mulher

De acordo com o Relógios da Violência, desenvolvido pelo Instituto Maria da Penha, uma mulher é vítima de violência física ou verbal a cada 2 segundos no Brasil. A maior parte dos casos é reincidência.

Foram registradas 221.238 denuncias de violência domestica em 2017. Mais de 606 casos por dia. Os estupros tiveram um crescimento de 10,1% de 2016 para 2017. Ao todo, 61.032 casos foram denunciados. Mortes consideradas feminicídios somaram 1.133 casos.

O Brasil tem mais de 116 milhões de pessoas conectadas à internet, o equivalente a 64,7% da população com idade acima de 10 anos e em 2016 (ano da pesquisa), a proporção de mulheres conectadas foi maior que a de homens: 65,5% delas tinham acesso. Isso significa que o projeto possui potencial para atingir 65,5% de todas as mulheres do Brasil. Fazendo o uso de parcerias estratégicas, da mídia e mesmo do próprio uso da internet como ferramenta em que as pessoas se sentem mais à vontade para se abrir e procurar ajuda, esse projeto poderá chegar a pessoas que jamais teriam acesso a esse tipo de conteúdo ou ajuda, e capturar dados muito mais relevantes, assertivos e reais.

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