“Por que no Brasil vocês precisam buscar essa referência nos EUA? Eu aprendo mais com Lélia Gonzalez do que vocês poderiam aprender comigo”, questionou Davis em 2019
29 de julho, 2020
“Por que no Brasil vocês precisam buscar essa referência nos EUA? Eu aprendo mais com Lélia Gonzalez do que vocês poderiam aprender comigo”, questionou Davis em 2019
Não é só machismo. Apesar de essa ser a explicação mais fácil, o Brasil tem uma série de particularidades que o fazem amargar os piores lugares em rankings mundiais que avaliam a participação feminina na política. Em um dos estudos mais recentes, o Mulheres na Política 2020, divulgado pela ONU Mulheres em março, o país ocupa o penúltimo lugar entre as nações da América Latina no quesito representatividade feminina, englobando cargos executivos, legislativos e em ministérios. Só fica à frente de Belize e Haiti, em penúltimo e último lugar, respectivamente.
Atualmente, a representação feminina no Congresso brasileiro é de 15%. A proporção é ainda menor em outros cargos eletivos. Elas são apenas 13,5% entre os vereadores e 12% entre os prefeitos eleitos em 2016.
Por que estamos tão atrasados? Universa conversou com Hannah Maruci Aflafo, doutoranda e mestre em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em gênero e articuladora do movimento Mais Mulheres na Política, para listar alguns motivos que respondem essa pergunta.
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