Gravidez indesejada e casamento infantil: o impacto terrível da pandemia nas vidas de meninas na América Latina

01 de agosto, 2020

Fundo de População da ONU estima que crise econômica resultante da pandemia de Covid-19 e precariedade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva poderão deixar 18 milhões de mulheres e adolescentes sem acesso a métodos contraceptivos e levar a mais de 600 mil gestações

(O Globo/Celina | 01/08/2020 | Por Leda Antunes)

No ano passado, um total de 470 abortos legais foram realizados no sistema público de saúde mexicano, um país de 126 milhões de pessoas, de acordo com dados do Ministério da Saúde local. Por toda a América Latina, fazer um aborto costuma ser difícil, mas é ainda mais durante o período de isolamento social necessário para conter a pandemia de Covid-19, dizem especialistas. Juntos, a América Latina e o Caribe têm mais de 4,3 milhões de casos do novo coronavírus.Especialistas alertam para um aumento no número de gravidezes de adolescentes já que o acesso ao aborto e aos métodos contraceptivos ficam mais restritos devido à concentração de recursos nos esforços para combater a Covid-19 – mesmo que a maioria dos país latino-americanos permita, por lei, a realização do procedimento em casos de estupro.

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