É preciso ir além do repúdio moral ao estupro ou ficaremos reféns da gritaria, por Djamila Ribeiro

06 de novembro, 2020

Abordar o tema é importante, mas muitas vezes após o textão vem uma selfie e se esquece do assunto

(Folha de S.Paulo | 06/11/2020 | Por Djamila Ribeiro)

No empenho de causar espanto, por vezes são criadas expressões de impacto. Contudo, temos que ter cuidado. No caso da decisão judicial sobre a violência sexual em uma boate de luxo de Florianópolis, tomou conta das redes sociais a expressão “estupro culposo”. Em que pese a argumentação do promotor ter ido nesse sentido, me preocupa a fixação no repúdio moral e não a reflexão profunda sobre o assunto. A expressão, interpretação do veículo que a divulgou, exige ressalvas, pois a exploração, muitas vezes em busca de meras curtidas, pode esvaziar o debate de sentido político.

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