Resistência e identidade: por que elas preferem ser chamadas de travestis

05 de abril, 2021

(Universa| 05/04/2021 | Por Mariana Gonzalez)

“Quando uma travesti é assassinada, agredida ou sai no noticiário policial acusada de roubo, por exemplo, é sempre travesti. Quando está fora de um contexto violento, seja atuando numa novela ou em cima de um palco — ou, ainda mais raro, em um cargo alto numa empresa — é chamada de mulher trans.”

Quem diz isso é Lázara dos Anjos, professora de vogue ou voguing, um estilo de dança baseado nas poses de modelos, de Belo Horizonte (MG). Ela se apresenta como travesti e diz que prefere usar este termo por motivos políticos, para afirmar sua identidade.

Lázara não está sozinha: assim como ela, quem também faz questão de usar o termo travesti é a vereadora Érika Hilton (PSOL-SP), a mais votada do Brasil nas últimas eleições e primeira mulher trans eleita para a Câmara de São Paulo.

A Universa, ela explica a escolha pelo termo:

Ao me apresentar como travesti, especialmente no Parlamento, quero demarcar a luta histórica que as travestis travaram durante muito tempo. A palavra traz consigo resistência, luta e ação, é um marcador social da nossa trajetória”.

“A diferença está em como os outros nos enxergam”

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