Bolsonaro tentou vetar: como gravar agressão pode ajudar vítimas de abusos

22 de abril, 2021

(Universa | 22/04/2021 | Luiza Souto)

Vítima de violência doméstica praticada pelo então marido, Cristiane Machado, que atuou em novelas da Globo como “Amor à Vida” e “Malhação”, decidiu colocar uma câmera escondida em casa e filmou as agressões para levar as imagens à polícia. Nas cenas, exibidas pelo “Fantástico” em 2018, pode-se ver o ex-diplomata Sérgio Schiller Thompson-Flores tentando estrangular a atriz entre outras agressões. Ele foi condenado em setembro de 2019 a três anos de prisão em regime semiaberto, mesmo com sua defesa alegando que os vídeos foram adulterados.

Naquele mesmo ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionava o pacote anticrime, principal bandeira do ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Ao aprová-lo, no entanto, o presidente vetou 24 dispositivos, entre eles o que autorizava o tipo de gravação feita por Cristiane, com uma câmera escondida, sem que fosse necessário informar previamente a ação à polícia ou ao Ministério Público e que o conteúdo estivesse sem alteração. Que foi o que aconteceu com Cristiane. Ela não pediu autorização para se filmar sendo agredida. Para o presidente, a medida limitaria o uso da prova apenas pela defesa.

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