Um terço das mulheres já sofreu ou presenciou assédio no transporte, diz pesquisa da CPTM

28 de julho, 2021

Número é menor que o do último levantamento realizado pela companhia de trens que opera em São Paulo

(FolhaJus | 28/07/2021 | Por Bianca Borges)

Uma pesquisa encomendada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) apontou que cerca de um terço das mulheres entrevistadas (32,1%) já sofreram algum tipo de importunação sexual ou conhecem alguém que já passou por isso no transporte público (seja trem, metrô ou ônibus). No ano passado, o percentual registrado foi de 47,6%.

Realizada pelo quarto ano, a pesquisa Voz Feminina ouviu mais de 1.300 passageiras, entre os dias 6 e 7 de maio —todas as entrevistadoras eram mulheres.

O público feminino corresponde à maioria dos passageiros transportados diariamente pela companhia: 55,6%.

O objetivo da pesquisa é traçar um perfil deste público, com perguntas sobre a frequência de utilização dos trens e principais preocupações em relação ao serviço de transporte sobre trilhos, por exemplo.

Segundo a CPTM, uma das principais medidas de combate ao assédio começa com o treinamento de funcionários —homens e mulheres— , para atender as passageiras que se queixarem de problemas nas estações e trens.

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