Brasileiras querem que Bayer pague por efeitos do contraceptivo Essure

02 de agosto, 2021

Danos relatados por mais de 300 brasileiras após implante do dispositivo contraceptivo da fabricante vão de dores a perfuração e retirada do útero. Mulheres em outros países também processam a farmacêutica.

(DW | 02/08/2021 | Por Nádia Pontes)

Nos últimos quatro anos, Mônica tem se dedicado a reunir histórias como a dela. São experiências de mulheres de todo o Brasil que tiveram suas vidas alteradas e acumulam traumas depois do implante do dispositivo Essure, da Bayer, para evitar uma gravidez.

Mulheres que aderiram a esse método contraceptivo, tido como indolor e revolucionário, relatam ruptura, deslocamento e expulsão do dispositivo, além de perfuração, gravidez fora do útero, dores, sangramentos, alergias, desmaios e danos à saúde mental, como ansiedade, depressão e pensamentos suicidas.

As trocas de depoimentos numa página na internet criada por Mônica em 2017 ajudaram a agrupar mulheres, que agora buscam reparação. Em busca de um acordo extrajudicial, 334 brasileiras pedem à fabricante uma indenização de 30 milhões de euros, o equivalente a 184 milhões de reais.

“Não vai ter dinheiro que ressarça tudo o que a gente passou e está passando. Mas a gente tem direito pelo menos de ter uma tranquilidade para poder se cuidar, para poder se tratar”, diz Mônica sobre o pedido de indenização. “A Bayer tem que pagar”, adiciona.

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