Leci Brandão realiza seminário contra a discriminação à mulher negra – São Paulo/SP, 05/08/2015

02 de agosto, 2015

(Vermelho, 02/08/2015)  “Precisamos lembrar a história do povo negro no mundo. As mulheres negras sempre estiveram na luta, seja no dia a dia, seja no movimento social. O papel que desempenharam deve ser destacado e reverenciado. Por isso, a importância desta data para todas nós”, diz a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) para explicar a importância do Seminário Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a ser realizado na quarta-feira (5), às 18h, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

“Eu sempre costumo lembrar que eu já fui operária. Acompanhei os passos de minha mãe. Todas as realizações que tive na minha vida foram alcançadas com muito esforço. Tive que enfrentar muito racismo e machismo mesmo enquanto artista. Eu sei muito bem o que é ser discriminada por ser mulher e negra”, conclui a deputada comunista.

A mesa de abertura do seminário será composta por Delegada Rosmary Correa, presidenta do Conselho Estadual da Condição Feminina, Maurício Pestana, Secretário de Promoção da Igualdade Racial do Município de São Paulo, Maria Silvia Oliveira, presidenta do Geledés – Instituto da Mulher Negra, Elisa Lucas, coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena e Leci Brandão. Nos painéis, haverá a apresentação de Maria Aparecida Silva Bento e Eunice Prudente.

“Ao analisarmos a temática da mulher negra, pesquisas realizadas nos últimos anos demonstram a gravidade da situação enfrentada: a mulher negra apresenta o menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento mínimo, em condições precárias e de informalidade; e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente necessitam se empenhar mais e abdicar de outros aspectos de suas vidas, como lazer, relacionamento, maternidade”, diz manifesto da União Brasileira de Mulheres.

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, foi instituído, em 1992, no 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas. “A mulher negra sofre dupla discriminação e precisa se organizar para enfrentar essa dupla violência”, finaliza Leci.

Tereza de Benguela e Década Afro

Em referência à data que marca a internacionalização do feminismo negro, a Presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.987/2014 que institui o 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza foi uma heroína negra, líder quilombola do século 18 que resistiu às ofensivas escravagistas por 20 anos. O ano de 2015 marca, também, o início da Década Internacional de Afrodescendentes instituída pela ONU e lançada no Brasil em 22 de julho. A pauta também estará presente no evento. A imagem de abertura desta reportagem é uma reprsentação simbólica da Tereza de Benguela.

Serviço

Seminário Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
Quinta-feira (5), às 18h
Assembleia Legislativa de São Paulo
Auditório Teotônio Vilela
Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, 1º andar, Ibirapuera

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB com informações da assessoria de imprensa de Leci Brandão 

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