Desde a segunda quinzena de março, quando as aulas presenciais na escola particular onde o filho de 7 anos estuda foram suspensas, a empreendedora carioca Carolline Reis se viu desamparada. Mãe solo, assim como outras
11 milhões de mulheres brasileiras, ela é única responsável pelo sustento do filho e da casa e, com o
fechamento da escola, perdeu o único apoio que tinha para dividir a carga de cuidado com a criança.
— Antes da pandemia, a única ajuda que eu tinha vinha da escola. Antes ele estudava em período integral enquanto eu trabalhava e fazia faculdade — diz a empreendedora.