Como uma trans presa por vazar dados ao Wikileaks obteve direito à cirurgia de redesignação sexual

18 de setembro, 2016

Bradley Manning assumiu a identidade de Chelsea um dia após ser condenado por vazar dados sigilosos do governo americano. Atrás das grades, poderá realizar a cirurgia de redesignação sexual

Em 2013, o ex-analista de inteligência do Exército americano, Bradley Manning, foi condenado a 35 anos de prisão por ter vazado dados sigilosos para o site americano Wikileaks três anos antes. Ele expôs mensagens diplomáticas de bastidores sobre a guerra do Iraque, assim como um vídeo secreto em que um helicóptero americano metralhava crianças e jornalistas no país.

(Nexo, 18/09/2016 – Leia a íntegra no site de origem)

Em 22 de agosto de 2013, um dia após sua condenação, Manning anunciou publicamente que gostaria de ser reconhecida como uma mulher, Chelsea. Atrás das grades, ela conseguiu permissão para realizar a operação de redesignação sexual, popularmente conhecida como “cirurgia de mudança de sexo”, mais de três anos depois. Seus advogados divulgaram a decisão favorável na terça-feira (13).

Essa é a última de uma série de conquistas de Chelsea para ter reconhecida sua identidade de gênero. Com isso, a delatora se tornou um improvável símbolo de como os direitos de transexuais estão pouco a pouco ganhando espaço no Exército norte-americano. Transexual é a pessoa que se identifica com o gênero oposto ao seu sexo biológico. Ela pode ter passado pelo processo de redesignação ou não.

André Cabette Fábio

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