Os riscos que entregadoras de aplicativos correm

30 de junho, 2020

A vida nada fácil e as reivindicações das mulheres que trabalham como entregadoras para os aplicativos de delivery.

(CLAUDIA | 30/06/2020 | Por Esmeralda Santos)

Imagine trabalhar dez, doze horas por dia e não ter um banheiro para usar. É essa a realidade do dia a dia de muitas mulheres que fazem entregas nas grandes cidades.

Na próxima quarta-feira, 1 de julho, entregadores se mobilizam para uma paralisação nacional dos entregadores de aplicativo por todo o país para reivindicar melhores condições de trabalho na relação com iFood, Rappi, Uber Eats, Loggi e James, para quem prestam serviço. Querem, entre outros direitos, mais segurança, alimentação durante a jornada, licença-remunerada em caso de acidente, o fim do sistema de pontuação e bloqueios indevidos por parte dos aplicativos, além de taxas mais justas. Em média, mesmo trabalhando todos os dias do mês, um entregador ganha em torno de apenas 900 reais.

O que já não era fácil, com a pandemia ficou ainda mais difícil. As dificuldades que a categoria enfrentava diariamente se acentuaram com a crise do novo coronavírus.

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