Ao contrário da Argentina, Brasil continua a ignorar dano do aborto clandestino, por Cláudia Collucci

31 de dezembro, 2020

Além de pôr em risco a vida da mulher, situação gera complicações e disputa por escassos leitos públicos de UTI

(Folha de S.Paulo | 31/12/2020)

Não é a primeira vez que a Argentina se antecipa ao Brasil nas possibilidades de aborto previsto em lei.

A interrupção da gravidez em caso de estupro já era autorizada por lá desde 1921. No Brasil, só ocorreu em 1940. O aborto de anencéfalos foi liberado pela Suprema Corte da Argentina em 1995. No Brasil, em 2012, por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Neste momento, o Brasil está muito mais longe de chancelar lei semelhante à que o Senado argentino acaba de aprovar, legalizando o direito ao aborto até a 14ª semana de gestação.

Cláudia Collucci é repórter especial da Folha de S.Paulo. Escreve sobre saúde e assina uma coluna semanal sobre o tema.

Acesse na íntegra no site de origem.

Nossas Pesquisas de Opinião

Nossas Pesquisas de opinião

Ver todas
Veja mais pesquisas