03/08/09- Navio do aborto cancela viagem ao Brasil

03 de agosto, 2009

Conhecido no mundo como o navio do aborto, a embarcação Aurora adiou sua vinda ao Brasil. Há dois anos, o navio oferece a possibilidade de se fazer aborto em alto-mar (em águas não territoriais, onde a legislação de um país não se aplica). Ligado à ONG Wow (Women on Waves, ou Mulheres sobre as Ondas em inglês), o navio anunciou que cancelou o giro previsto pela costa de Brasil, Chile, Argentina e Nicarágua. As informações são do jurista Wálter Fanganiello Maierovitch, ex-secretário Nacional Anti-Drogas, no Terra Magazine.

A decisão foi tomada pela médica holandesa Rebeca Gomperts, de 43 anos, fundadora da WOW, após mudança na legislação holandesa, que passou a impor restrições ao uso da bandeira holandesa para embarcações do tipo do Aurora, da Women on Waves. Sem a bandeira holandesa, o navio perde imunidade durante a ancoragem nos portos de países que têm leis contra o aborto, caso do Brasil e de todos aqueles o Aurora visita.

A médica holandesa também pertence ao Greenpeace, que apóia a WOW. Como explica Maierovitch, a atividade da Mulheres sobre as Ondas não se resume ao aborto com intervenção cirúrgica. Depois de examinar e diagnosticar o tempo de gravidez das mulheres, a equipe médica a bordo também distribuía pílulas abortivas. Os programas governamentais holandeses deixaram de repassar pílulas abortivas para a WOW.

Acesse a matéria em pdf (O Dia/RJ – 03/08/09).

Indicação de fontes:

Débora Diniz – antropóloga
Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
Tel.:             (61) 3343-1731         – [email protected]
Sobre: aborto e bioética

Leila Adesse – médica
Ipas Brasil
Tel.:                (21) 2532-1930         – [email protected]
Sobre: saúde pública

Sonia Corrêa – cientista política
Sexuality Policy Watch e ABIA (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS)
Tel.:                (21) 2223-1040         – [email protected]
Sobre: ONU e do Direito Internacional; aspecto filosófico e moral

Télia Negrão – Secretária Executiva da Rede Feminista de Saúde
Cel.:                (51) 9984-1553         – [email protected]
Sobre: direitos sexuais e direitos reprodutivos

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