Procura por parto humanizado cresce no Brasil

20 de dezembro, 2015

(Jornal de Hoje, 20/12/2015) Hoje, no Brasil, equipes médicas têm de seguir premissas importantes no que se refere ao parto humanizado, como verificar a temperatura do ambiente em que será feito o parto, assegurar o contato pele a pele imediato entre mãe e bebê, estimular o aleitamento materno na primeira hora de vida e postergar os procedimentos de rotina neste intervalo de tempo.

Além disso, quando despendem de tempo e disposição, gestantes têm procurado por alternativas complementares para garantir que a chegada de suas crias ao mundo seja feita da forma mais humana e natural possível, respeitando suas decisões e necessidades.

“O que a gente vê com frequência é um modelo onde a mulher não tem direito a ficar com acompanhante. Ela entra numa sala de parto e fica sozinha. É colocada em dieta zero e assistida por profissionais que está vendo pela primeira vez”, enumera a enfermeira obstetra Semirames Ávila. Portanto, o parto humanizado, explica, não é, necessariamente, um parto normal. “O parto humanizado é ideal porque o tempo da mãe e do bebê são respeitados, ela tem liberdade de posição e apoio de familiares e de profissionais que escolher”.

Para o urologista e gerente de Medicina Preventiva da Unimed, Fábio Dantas, “o aumento de cesáreas no Brasil fez aumentar também o número de complicações em recém-nascidos, por isso está havendo essa mudança” ou opção por partos normais. Ele pondera, entretanto, que a realização do parto em hospital pode assegurar a vida do bebê em caso de imprevistos.

Luana Severo

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