Surto do vírus zika completa um ano

06 de maio, 2016

(Rádio ONU, 06/05/2016) Primeiro caso confirmado por laboratório no Brasil foi anunciado em 7 de maio de 2015; segundo a OMS, até 4 de maio deste ano, 57 países e territórios informaram contínua transmissão através de mosquitos; nove relataram evidências de transmissão entre pessoas, provavelmente por via sexual.

No dia 7 de maio de 2015, o Brasil confirmou em laboratório o primeiro caso do zika vírus.

Em sua página na internet, a Organização Mundial da Saúde, OMS, publicou um artigo sobre o surto da doença, que está completando um ano.

Transmissão
Segundo a agência da ONU, até 4 de maio, 57 países e territórios informaram contínua transmissão através de mosquitos. Em 44 países, este é o primeiro surto documentado do vírus.

Nove países relataram evidências de transmissão do zika entre pessoas, provavelmente, segundo a OMS, por via sexual.

Nesta semana, Peru e o território de São Bartolomeu foram os últimos a relatar transmissão do vírus zika através de mosquitos.

Seis países confirmaram casos de microcefalia ou de má formação fetal, potencialmente associadas ao zika, ou sugerindo infecção congênita. O país com maior número de casos relatados é o Brasil.

Segundo a OMS, do “contexto da circulação do zika vírus”, 13 países e territórios em todo o mundo relataram um aumento da incidência da síndrome de Guillain-Barré.

A agência afirmou ainda que com base na pesquisa até o momento, há consenso científico de que o zika vírus seja a causa de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.

Emergência
Em 1º de fevereiro deste ano, a OMS declarou a relação entre o zika vírus e o casos de microcefalia e outras desordens neurológicas uma “emergência de saúde pública de preocupação internacional”.

Em uma coletiva de imprensa na data, a chefe da agência, Margaret Chan, afirmou que 18 especialistas e conselheiros olharam, particularmente, para a “forte associação” entre “infecção com o zika vírus e o aumento de casos detectados de malformações congênitas e complicações neurológicas”.

Na ocasião, ela declarou “que os recentes casos de microcefalia e outras anormalidades neurológicas relatados na América Latina, após casos semelhantes na Polinésia Francesa em 2014, constituem uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”.

Recursos
Em 25 de abril deste ano, a OMS e parceiros pediram US$ 56 milhões para combater a epidemia de zika.

A agência da ONU informou que o dinheiro será utilizado para cobrir as operações internacionais de resposta ao vírus.

África
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1947, a partir de um macaco na floresta Zika, em Uganda.

Houve registros de surtos da doença na África, nas Américas, na Ásia e no Pacífico.

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