Estudantes negras são as mais afetadas pela pobreza menstrual no Brasil

22 de março, 2021

(Universa | 22/03/2021 | Por Júlia Flores)

Atualmente, cerca de 30 milhões de mulheres menstruam no Brasil — é o que aponta um relatório da ONG Girl UP lançado dia 8 de março sobre o tema. A pesquisa traz informações e debates ao redor do assunto, entre eles como a falta de acesso a produtos de higiene básica provoca evasão escolar e prejudica a carreira estudantil de milhares de jovens.

Em um país onde 1,5 milhão de brasileiras vivem em residências sem banheiros, a escola poderia ser um local para que mulheres tivessem acesso ao saneamento básico e a produtos menstruais. A realidade, porém, é diferente: de acordo com dados da Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (PENSE) do IBGE de 2015, cerca de 213 mil meninas frequentam escolas que não têm banheiro em condições de uso. 65% dessas garotas são negras.

Através de projetos de lei, porém, mulheres estão tentando inverter essa situação e garantir o direito pela dignidade menstrual a milhares de brasileiras. O que não significa melhoras apenas na saúde e na higiene pública, mas também implica em resultados positivos para a educação e a economia do país.

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