(Instituto Alana/Folha de S.Paulo) Deu na coluna de Mônica Bergamo:
“BRUXA
O Conar, órgão que regula a publicidade, arquivou a denúncia do Instituto Alana contra comercial que o McDonald’s exibia antes das sessões do filme “Rio”. O parecer, assinado por Enio Basilio Rodrigues, diz que “vale a fantasia de trocarmos o nome [do] instituto por outro mais característico -a Bruxa Alana, que odeia criancinhas”. E ainda: “Ao contrário dos EUA, aqui o McDonald’s não é vício, é aspiração.” “Cada vez mais crianças pedirão um brinquedo para o pai e este orgulhosamente dirá: “Sim, eu posso. Queira ou não a Alana”.”
BRUXO
O Instituto Alana diz não respeitar mais o Conar. “Até esse voto, reconhecíamos o órgão como um conselho de ética. Mas nos desrespeitam, com difamação e injúria. Isso mostra claramente que a autorregulamentação não é séria”, diz a advogada Isabella Henriques, do Alana. O Conar diz que seu relator tem “liberdade plena de opinião”, ainda que elas “pertençam só a ele”.”
Instituto Alana reage com indignação
“O parecer de apenas duas páginas tem distorções e ofensas que jamais foram vistas em cinco anos de atuação do Projeto Criança e Consumo. E vale ressaltar: mesmo com tantos absurdos, o Conselho do Conar votou por u-na-ni-mi-da-de a favor do parecer. Por isso, pela total falta de respeito com que esse caso foi julgado, não reconhecemos mais o Conar como uma entidade séria e legítima para garantir a ética na publicidade brasileira. Entendemos que uma autorregulamentação como essa de fato não protegerá a infância brasileira dos abusos comerciais.” Leia na íntegra resposta do Instituto Alana em artigo intitulado: Conar: caça às “bruxas” (29/06/2011)