Organizações de mulheres ampliam movimento por reforma eleitoral

31 de julho, 2014

(Rede Brasil Atual, 31/07/2014) Organizações femininas que integram o Comitê Plebiscito Popular por Constituinte pela reforma política ampliam a participação de mulheres na vida política, ao tempo em que propagam a luta da sociedade civil organizada pela reforma eleitoral. As entidades defendem incentivos às mulheres dentro dos partidos e fortalecimento de candidaturas a cargos eletivos. Menos de 10% do total de deputados federais e senadores são mulheres. A reportagem sobre o tema foi ao ar na edição de ontem (30) do Seu Jornal, da TVT.

Leia também: Cresce a participação de mulheres e idosos no eleitorado do país (Foha de S.Paulo) – Participação de mulheres na política é fruto de muitas lutas (Paraná Online)

De acordo com a Lei nº 9.504/97, 30% das candidaturas dos partidos brasileiros devem ser femininas, que representam 52% do eleitorado. Para Sônia Auxiliadora, da Secretaria de Mulheres da CUT, os nomes aparecem para cumprir a meta, mas os partidos não constroem condições reais para que mulheres vençam as eleições. “A grande importância para nós é conseguirmos ter um Brasil que seja realmente um regime democrático, que todos possam estar representados.”

Flávia Bigai, da Marcha Mundial das Mulheres, afirma que não há incentivo à  participação das mulheres no espaço da política e de decisão.”Até por conta da própria estrutura, do próprio Congresso, a maioria é homem heterossexual, o próprio poder econômico que está ali”, considera.

O Comitê Plebiscito Constituinte pela reforma política conta com 400 escritórios espalhados pelos estados brasileiros. Foi criado em setembro passado por partidos políticos e movimentos sociais como resposta às manifestações de junho. A organização agrega 214 entidades, entre movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e coletivos.

Assista a reportagem realizada pela TVT:

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