Familiares prestam homenagens no aniversário de 39 anos de Marielle Franco

27 de julho, 2018

Esposa da vereadora mostrou tatuagem feita em homenagem. Irmã lembrou a luta de Marielle e afirmou que ela seguirá sendo lembrada. Dois homens investigados pelo caso são considerados foragidos.

(G1, 27/08/2018 – acesse no site de origem)

O dia no qual seria celebrado o aniversário de 39 anos da vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março ao lado do motorista Anderson Gomes na região central do Rio, é marcado por lembranças da família.

No Instagram, a esposa de Marielle, a arquiteta Mônica Benício, exibiu a realização de uma tatuagem com o rosto da vereadora. “Na tua imagem o meu sangue corre. A minha temperatura mantém os nossos corpos alinhados como nos melhores momentos que tivemos”, afirmou em um trecho do texto que acompanha o vídeo.

No Facebook, a irmã da vereadora, Anielle, postou um texto lembrando a data e afirmando que a família segue lembrando a memória dela.

É esse amor, essa fé, essa união, essa garra do nosso sangue que nos move. E por isso hoje, em todos os dias 27 de Julho e pra sempre eu me comprometo em seguir com a sua luta, levar sua memória, e continuar espalhando suas sementes.

Mensagem deixada pela irmã na página de Marielle Franco no aniversário de 39 anos da vereadora (Foto: Reprodução/ Facebook)

Mensagem deixada pela irmã na página de Marielle Franco no aniversário de 39 anos da vereadora (Foto: Reprodução/ Facebook)

Suspeitos considerados foragidos

Os homens que tiveram a prisão decretada pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro na quinta-feira (26) ainda não foram presos e já são considerados foragidos. William da Silva Sant’Anna e Renato Nascimento dos Santos são acusados de um homicídio em 2015. Mas uma testemunha-chave teria apontado que eles teriam participado do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes.

Os dois fariam parte do bando de Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que está em um presídio de segurança máxima em outro estado.

Essa testemunha-chave, que prestou depoimento em maio, disse que Orlando e o vereador Marcelo Siciliano, seriam os mandantes do crime. Ambos negam as acusações.

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