(O Globo/O Estado de S. Paulo) “Sou contra o apedrejamento da iraniana. Acho uma coisa muito bárbara, mesmo considerando os costumes de outros países”, disse a presidente eleita Dilma Rousseff, sobre a condenação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani.
Dilma afirmou, contudo, que não tem como interferir no caso. Em entrevista, a ativista iraniana Mina Ahadi havia pedido uma intervenção de Dilma em defesa da iraniana.
Segundo Ahadi, que é presidente da ONG Comitê Internacional contra o Apedrejamento e a Pena de Morte, Sakineh seria morta nesta quarta, mas sua execução foi adiada. Segundo o Itamaraty, o embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Luís Espinola, está à procura de informações sobre o caso.
Dilma Rousseff afirmou ter uma posição “intransigente” em defesa dos direitos humanos, mas fez ressalvas. “Essa posição se reflete no plano da diplomacia como opção clara por uma manifestação que conduza a melhoria nos direitos humanos, não necessariamente estrondosa”, disse Dilma. “Para você conseguir melhorar nos direitos humanos, você tem que negociar. (…) No meu governo não vai haver dúvida a respeito”, acrescentou.
Acesse:
Dilma diz que não tem como interferir no caso da iraniana Sakineh (O Globo – 04/11/2010)
Dilma: ‘Acho coisa bárbara apedrejamento da Sakineh’ (O Estado de S. Paulo – 04/11/2010)
